Sabe aquela dor que fica localizada no meio da nádega? As vezes irradia para trás da coxa podendo chegar até ao pé? Então!!! Possivelmente estamos falando de uma ciatalgia decorrente de uma síndrome do piriforme. Já ouviu falar?
A síndrome do piriforme é uma alteração, tanto hiperativação ou hipoativação, que acontece no músculo do piriforme. Que deve ser diagnosticada na avaliação clínica inicial para poder direcionar o tratamento mais assertivo.
Na hiperativação do piriforme pode acontecer por sobrecarga da musculatura, na academia por exemplo, fazendo reforço de glúteo em quatro apoios; como ele é um músculo controlador da rotação externa do fêmur caso você coloque muito peso e o vetor de extensão do quadril saia do eixo pode-se aumentar essa ativação do piriforme podendo gerar zonas de ponto gatilho, esse aumento de "tensão" aumenta o volume do músculo e pode gerar irritabilidade do ciático. O tratamento após diagnosticar, é orientar o paciente a evitar esse movimento até a alta e abordagens terapêuticas locais para auxiliar a regeneração e reequilíbrio tecidual.
Na hipoativação do piriforme pode acontecer por uma sobrecarga do músculo psoas do lado oposto, por exemplo. Essa sobrecarga pronuncia a rotação interna do fêmur alterando a mecânica sacroilíaca contralateral ou uma alteração sacral reduzindo a inervação do piriforme, nessas duas situações o "estiramento" do piriforme causa uma irritabilidade na raiz de s1 e s2 dando sintomatologia similares a lombociatalgia. O tratamento após diagnosticar, é entrar com um reequilíbrio dos grupos musculares e abordagens terapêuticas locais para auxiliar a regeneração e reequilíbrio tecidual.
Nós podemos ajudar com a nossa prática regenerativa e intervencionista em dor, respaldados cientificamente, desde o embasamento sistêmico até a queixa no local comprometido.
Clínica Fisioterapia Positiva - Saúde integrativa
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Um grande abraço Dr. Marcus Trancoso e Drª. Aline Zudio.